domingo, 13 de novembro de 2011

Conclusões “científicas”



Toda teoria tem um “corpo”, uma metafísica de fundo. Muitas delas não possuem consistências epistêmicas, com imensas falhas estruturais. Na verdade, nenhuma teoria científica é perfeita ou completa: elas são verossímeis. O grau de verossimilhança é que valida a teoria. Esta deve explicar os fenômenos com um grau de precisão apreciável e, sobretudo fazer projeções o mais próximo possível da realidade. 

Até que surja uma teoria melhor, a anterior deve permanecer. Como numa competição, as teorias mais “aptas” tendem a “sobreviver”, pois é a mais bem adaptada, ao passo que a menos adaptada é suprimida. Nessa quebra de braço teórica, a seleção natural faz com que a “mais forte” sobreviva. Esse é o enredo que foi utilizado por Karl Popper, que aproveitando os moldes da teoria da Evolução, empregou-a no modo como sobrevivem as teorias.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Como tornar-se um cientista?


Richard P. Feynman, um dos maiores físicos do século XX, contava uma história sobre sua infância para ilustrar como nasce um cientista. Ele dizia que costumava sair na companhia de seu pai para observar pássaros de diversas espécies. Um coleguinha uma vez o surpreendeu perguntando sobre o nome de vários pássaros, mas o pequeno Feynman não conhecia o nome da maioria deles. 

Decepcionado, Feynman voltou para casa e relatou ao pai o que acontecera. Seu pai, por sua vez, fez algo que mudou radicalmente seu modo de ver o mundo.

─ Filho, disse ele, pergunte a ele sobre o que faz cada pássaro: de que se alimentam, como vivem, como fazem seus ninhos...   

As teorias do Caos e Complexidade: o exemplo dos efeitos do terremoto no Japão

Muitas vezes encontramos notícias que aparentemente não querem dizer nada de especial. No entanto, mentes mais atentas conseguem discernir algo a mais. 

A verdadeira mentalidade científica é como a de um perito garimpeiro, que com esforço diligente consegue enxergar o ouro em meio à lama. É verdade que grande parte do que é mostrado na mídia é “descartável”, pois não acrescenta nada novo.

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